sexta-feira, 4 de abril de 2008

Salvem os banheiros!


Nos última década surgiram várias campanhas de salvação no mundo. Para o mico leão dourado, para a baleia, para a Amazônia... eu quero sugerir uma campanha para salvar os banheiros. Mais precisamente: os banheiros de hotéis. Não sei o que tem na cabeça os nossos arquitetos quando planejam um banheiro de hotel.

Após algumas experiências cheguei a conclusão que não sou eu que não sei escolher hotel. São os banheiros que são ruins mesmo.

Já desconfiava disso uma vez , quando entrei na loja Tok Stok. A tábua da privada não fica levantada. Atrás dela tem uma caixa de água que não permite que a tampa fique levantada. Nós, que fazemos xixi em pé, temos duas opções: ou fazemos com a tábua arriada ou damos um jeito na coluna para fazer xixi e segurar a tábua, ao mesmo tempo. Isso numa loja que promete vender conforto...

Agora em Angra dos Reis. Fui participar de um evento sobre liberdade de imprensa. Me colocaram num tal de Angra Inn. Para tomar banho quase que tive que chamar a defesa civil. Houve uma inundação no quarteirão. O box tem uma cortina e quando você afasta a cortina para abrir o chuveiro, descobre que o jato de água está dirigido para a sua testa!

A operação de abrir o chuveiro é digna de um artista de circo: vira o tronco para um lado, torce o pescoço para o outro, esconde o tórax atrás da cortina... e mais: nunca se sabe se o jato que vem é quente ou frio, porque as torneiras também não tem identificação.

Uma vez, no Club Med, na Rio-Santos, quando abri o chuveiro levei um jato de água no braço ( as torneiras são colocadas de uma forma tal que é impossível abri-las sem levar um jato de água em alguma parte do corpo) e sofri uma queimadura. Só depois é que vi que havia dentro do box uma placa que advertia os hóspedes, em 38 idiomas, de que ali havia o risco de sair água fervendo. E saia mesmo!

Lembro também de uma aventura no Hotel Intercontinental, em São Conrado. Fui tomar banho e a cortina pegava no limite da borda da banheira. Consequentemente, a água batia no meu corpo e caia do lado de fora. Quando terminei, meu sapato estava flutuando no quarto.

Os banheiros em geral são assim nos hotéis. Sem falar aqueles que o papel higiênico fica pendurado ao lado do chuveiro ou bem atrás da privada, para pegar os respingos ou aquele primeiro jato mal direcionado.

Alguém sabe me explicar por que os banheiros do hotéis são tão mal planejados?

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